O ovo se tornou um dos alimentos mais afetados pela inflação global, com preços recordes tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Se nos EUA a alta está ligada à gripe aviária, por aqui a combinação de fatores é mais complexa, incluindo calor, aumento das exportações e custos de produção.
Nos Estados Unidos, a gripe aviária causa escassez e eleva preços
A semana passada foi de apreensão para os americanos: o preço da dúzia de ovos atingiu a marca de R$ 60 (US$ 12), um valor nunca antes visto. O motivo é o surto de gripe aviária (H5N1) que atingiu as granjas americanas, levando ao sacrifício de milhões de galinhas poedeiras. A oferta de ovos diminuiu drasticamente, impulsionando os preços para cima.
No Brasil, a alta é uma combinação de fatores
Se nos EUA a culpa é da gripe aviária, no Brasil a situação é mais complexa. O preço do ovo, que já vinha embutindo alta desde o ano passado, disparou de vez nas últimas semanas. A dúzia, que custava cerca de R$ 15 no fim de 2024, já é vendida por até R$ 21 nos supermercados, um aumento de 40%.
Entenda os principais motivos da alta no Brasil:
O que esperar para o futuro?
De acordo com especialistas, a expectativa é de que os preços dos ovos continuem altos nas próximas semanas, impulsionados pela demanda da Quaresma, período em que o consumo de carne diminui entre os católicos, aumentando a procura por ovos.
Nova regra para a venda de ovos:
A partir de março, os ovos vendidos avulsos deverão conter informações impressas na casca, como data de validade e registro do produtor. A medida visa aumentar a segurança alimentar, mas não deve ter impacto significativo nos preços.
Fonte: agrimidia.com.br