A corrida presidencial nos Estados Unidos entre Kamala Harris e Donald Trump destaca abordagens distintas para o setor agrícola, com potenciais repercussões para o comércio agropecuário mundial, incluindo o Brasil.
Trump, com uma agenda de proteção ao mercado interno, busca restringir importações e adotar um perfil mais isolacionista, particularmente em relação ao comércio com a China. Seu plano visa fortalecer produtores americanos por meio de tarifas e outras barreiras, medidas que podem reduzir a entrada de produtos estrangeiros, mantendo a balança comercial americana mais controlada.
Kamala Harris, por outro lado, aposta em uma estratégia voltada para diversificação e expansão do comércio internacional, propondo apoio à agricultura americana em mercados além do eixo EUA-China. A candidata democrata menciona o combate a práticas que considera desleais, com foco na proteção de produtores americanos, mas sem eliminar a competitividade estrangeira.
Essas propostas distintas podem influenciar a balança comercial agrícola global. Enquanto a política protecionista de Trump tende a restringir mercados para parceiros comerciais dos EUA, Harris busca abrir novas oportunidades, o que pode beneficiar países como o Brasil, ampliando sua participação em novos mercados de exportação e reduzindo a pressão competitiva americana sobre produtos agrícolas brasileiros.
Fonte: agrimidia.com.br